O que caracteriza uma boa empresa para se trabalhar e a coloca no topo do ranking entre as melhores é a sua prática de gestão de pessoas, as estratégias de valorização dos seus talentos e de um ambiente saudável de trabalho que propicia o desenvolvimento das competências. 

Transformar para competir, esta é bola da vez! Transformar não só no sentido dos recursos tangíveis e tecnológicos, mas no sentido da mudança das pessoas nas organizações, do que elas pensam, de como agem, do quanto estão fortalecidas emocionalmente para continuar agregando e gerando resultados mais rápidos e eficientes em suas organizações, afinal transformar é mudar!

Existe hoje no mercado uma grande preocupação com a retenção de talentos através da satisfação das pessoas nas empresas. Estas tentam suprir, por sua vez, todas as necessidades do indivíduo muitas vezes com foco apenas em remuneração e não com o alinhamento da identidade do profissional com os valores da organização, abrindo-se um espaço para trabalhar o resgate no humano como fator primordial na relação profissional X empresa. 

As empresas que perseguem a sustentabilidade, a diversidade e a excelência, devem buscar trabalhar fortemente com estratégias competitivas focada no bem estar das pessoas nas organizações, tornando-as CONFIANTES para gerarem resultados, e elas só são confiantes se forem tratadas de forma HUMANA. Pessoas confiantes em si confiam na organização, confiam nos colegas, trabalhando em equipe, usam adequadamente os recursos da empresa e assim elas desenvolvem competências para as organizações. Unir a contribuição que a pessoa desenvolve e executa no negócio ao longo de sua carreira, assim como a contribuição que a organização traz para as pessoas, precisa estar alinhada com os interesses e necessidades das duas partes, para que haja realmente uma parceria. 

A rapidez, a obsolescência da execução das tarefas e o estresse nos ambientes corporativos, mobilizando pessoas a uma mudança de comportamento, forçando o indivíduo a ser competitivo, previsível em suas ações e a trabalhar de forma individualista e consumista, deixando de compartilhar conhecimentos e emoções, impactando no desempenho e desenvolvimento da coletividade transformadora, forçando o homem a uma despersonalização nas relações sociais, alterando os valores familiares, sociais, religiosos, ideológicos e políticos, levando o homem a modificar seu comportamento e viver mais na defensiva com respeito às mudanças, tornando os processos mais demorados, complicados e com custos elevados. 

O maior achado de se obter resultados rápidos é manter o foco nas estratégias do negócio, elevando as pessoas a trabalharem de forma transparente, assertiva com produtividade e eficiências. Empresas de médio e grande porte investem maciçamente em ferramentas estratégicas de Capital Humano focadas na avaliação das pessoas, gerenciamento das competências, retenção de seu capital intelectual, aprendizado corporativo e manutenção do clima da empresa. Para eles não adianta apenas reter pessoas pelo salário, estes não funcionam mais, precisa-se desenvolver nas as pessoas uma harmonia para se trabalhar em um clima que ofereça desafios e compartilhamento de responsabilidade pelo negócio.    

*Cássia Albuquerque é sócia da Alcance Soluções Empresariais, psicóloga e especialista em Recursos Humanos.